terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

POR AÍ...


REFLEXÃO

Às vezes sinto-me perdido. Penso muito, mas por vezes penso, penso e não chego a nenhuma conclusão. Interrogo-me muitas vezes a cerca do meu futuro, as decisões que devo tomar e o caminho que devo seguir. Contudo esta reflexão tem-se tornado, por norma, complicada. Existem inúmeros factores e várias situações que condicionam o meu pensamento. Atormenta-me a ideia de falhar, de falhar na vida, falhar nos meus sonhos, essencialmente falhar para comigo. Assusta-me a ideia de um dia os sonhos que tenho não passarem disso mesmo, sonhos. A vida não se tem mostrado fácil para mim, fui obrigado a crescer rápido e tenho passado diversas situações questionáveis quanto ao seu tempo, forma e dimensão. Tenho sido levado nas escolhas e decisões dos outros. Outros que são e outros que um dia foram meus. Neste momento sinto que tudo à minha volta está disperso e que, consequentemente, o meu corpo e a minha mente acabam também por estar presentes em diferentes pontos. Tenho um bocado de mim em dois pontos distintos do mapa, são esses dois pontos e o que neles existe que me deixam pensativo e com saudade quando chega a hora de voltar ao ponto de partida e retomar a rotina. São todos estes factores que aliados à situação actual do país me fazem sentir assim, perdido. O que me vale nestas alturas é a minha força, a minha forma de pensar e a ligação que tenho com diversas pessoas. Tento sempre ser optimista e ver o lado positivo das situações que insistem em trocar-me as voltas e mudar-me o rumo. Acredito que a pouco e pouco vou traçando a minha linha e deixando a minha marca. Desejo e espero, a cima de tudo, um dia ser feliz, encontrar estabilidade, equilíbrio e concretizar todos ou quase todos o meus sonhos. E é assim que a pouco e pouco vou-me encontrando. 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

AVÓS

Tenho um orgulho e um fascínio enorme pelos meus avós. Tenho a sorte de ainda os ter presentes e agradeço todos os dias por isso. Admiro a sua preocupação e disponibilidade. Acho piada à sua preocupação excessiva e à sua reacção ao dizermos que são chatos. Admiro o humanismo e acho engraçado o fatalismo da minha avó. Admiro a calma e a postura do meu avô. A comida da minha avó é deliciosa, ninguém sabe cozinhar e tirar-me a fome como ela. Ela sim, mima-me(nos). O amor e companheirismo que os une é comovente, mesmo quando a minha avó se chateia e diz que o meu avô é muito muito teimoso e quando o meu avô, coitado, vira-se e diz "Porque é que estás assim?! Já não posso dizer nada?". O que é certo é que não conseguem viver um sem o outro e o ano passado completaram 50 anos de casados, foi um orgulho e uma emoção para todos. Espero nunca os desiludir e que sintam orgulho em mim. Posso dizer que sou um menino da avó e tenho muito orgulho em dizê-lo. Os avós são das melhores coisas do mundo ou pelo menos do meu. Bem haja a todos os avós e a todos os netos que não os deixam cair na solidão e estão sempre ao lado deles! Obrigado por tudo avó/ avô!

P.S.: Obrigado também avó por conseguires lavar e passar a minha roupa em 1 dia, coisa que se fosse eu a fazer demoraria, pelo menos, 1 semana.